Cada vez mais empresas e particulares apostam no modelo de autoconsumo. Com a disponibilidade de informação tão vasta podem surgir dúvidas relacionadas com o seu mecanismo e rentabilidade, devido principalmente aos mitos que existem sobre a mesma.
O aumento significativo da fatura de eletricidade, a incerteza quanto ao abastecimento de gás e a crescente preocupação com a sustentabilidade têm obrigado os Estados a promoverem soluções alternativas para o consumo de energia. Os tempos que se avizinham levam as empresas a terem que poupar nas contas de água, de energia, e em recursos, mas também a investir em formas de conseguir poupanças económicas, e acima de tudo a terem lucro.
Em Portugal, os painéis fotovoltaicos acumularam nos últimos tempos um grande potencial e cada vez mais empresas apostam neste modelo de consumo de energia.
Reunimos alguns dos mitos acerca da energia solar que levam muitos consumidores a terem dúvidas sobre o tema:
1. Os painéis solares não são rentáveis
Existe a crença de que as instalações para autoconsumo devem ser enormes e muito caras para poder sustentar as necessidades energéticas de uma empresa. No entanto, a tecnologia tem proporcionado aos painéis solares uma grande eficiência energética e a um preço mais acessível. Este tipo de sistema pode oferecer às empresas uma poupança anual, muitas vezes, superior a 30%.
2. Requerem um grande investimento inicial
Desde o início do fotovoltaico, um dos principais obstáculos ao acesso a esta energia tem sido o investimento inicial para a instalação do sistema. No entanto, hoje é possível que as empresas adquiram o seu próprio sistema fotovoltaico sem qualquer investimento inicial. É o caso da modalidade de Partilha Solar oferecido pela Solcor Portugal, em que o cliente começa a poupar desde o primeiro dia sem qualquer custo ou preocupação com a instalação dos painéis solares.
3. Não funcionam à noite
Um dos mitos mais difundidos sobre a energia solar é que os sistemas de autoconsumo ficam impedidos de funcionar durante o período noturno, devido à ausência de luz solar. No entanto, apesar de ser verdade que a energia só é produzida enquanto há luz do sol, os avanços no campo das baterias de lítio têm vindo a oferecer cada vez mais a possibilidade de utilizar à noite a energia excedente armazenada, de forma simples e eficiente, oferecendo até 6.000 ciclos de carga, que significa mais de 10 anos de vida útil para essas baterias.
4. Requerem muita manutenção
A verdade é que os painéis solares dificilmente requerem manutenção rigorosa e são projetados para resistir às condições climáticas a que normalmente são expostos, sendo feitos de materiais muito resistentes. A sua limpeza pode ser realizada com uma escova própria e água filtrada para o efeito, 2 ou 3 vezes por ano, para eliminar as camadas de pó e sujidade que se acumulam na superfície e manter a sua máxima eficiência ao longo do ano.
5. São necessárias superfícies muito extensas
Existe uma grande variedade de tamanhos e na disposição na instalação de painéis de autoconsumo, e existem já diversas tecnologias que visam tirar proveito de fachadas e até envidraçados.
Qualquer superfície pode ser avaliada para o projeto fotovoltaico, basta que se adequem ao espaço disponível e ao consumo de cada empresa.
6. Não está suficientemente desenvolvido
Apesar dos painéis solares terem uma história muito mais curta do que outras tecnologias, também são um dos sistemas que mais evoluíram. Isso ocorreu devido a pressão do ambiente socioeconómico em que nos encontramos e pelo compromisso dos consumidores por fontes de energia mais sustentáveis. Os avanços nesse sentido proporcionaram uma notável eficiência e amortização, tornando a energia solar uma das mais desenvolvidas e confiáveis do mercado.
Esses são 6 dos maiores mitos a serem desmentidos em relação aos painéis solares. Agora que já percebeste como funciona, simule quanto a sua empresa pode poupar.
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